sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Nanotecnologia cria cobre 4 vezes mais forte

Investigadores chineses e holandeses demonstraram que é possível fabricar cobre 4 vezes mais forte do que o metal comercialmente disponível (mantendo a sua tradicional característica de maleabilidade).

Como a condutividade térmica e elétrica do supercobre se mantém em níveis consideráveis, os cientistas vêm o novo material como uma alternativa promissora para o fabrico de cabos eléctricos muito mais resistentes do que os actuais.

Microestrutura dos metais

A resistência dos metais depende da sua microestrutura - a forma como os seus átomos se organizam na sua rede cristalina. Quanto mais fina for a estrutura, mais forte é o metal. Os cientistas provaram que esse principio também é valido para as finíssimas redes cristalinas dos metais.

Nanometal

Os cientistas descobriram que a resistência do cobre vai aumentando à medida que sua estrutura se torna mais fina, até atingir um limite máximo. Quando as nanoestruturas cristalinas ficam menores do que 15 nanómetros, o cobre começa a «enfraquecer».

Ao manipular as estruturas em dimensões abaixo dos 100 nanómetros, a dimensão abaixo da qual nascem as nanotecnologias, os investigadores criaram um dos primeiros nanometais superfortes, com possibilidade práticas de uso industrial imediato.

FONTE

Sobre o grupo de Investigação 3Bs – UMinho


O Grupo de Investigação 3B’s (Biomateriais, Biodegradáveis e Biomiméticos) da Universidade do Minho é uma Unidade de Investigação coordenada pelo Prof. Rui L. Reis. Trata-se de uma Unidade classificada com excelente pela FCT (Fundação para a Ciência e Tecnologia) no seguimento de avaliações por painéis de peritos internacionais. Em Outubro de 2006 o grupo 3B´s passou a integrar o novo Laboratório Associado IBB – Instituto de Biotecnologia e Bioengenharia que tem pólos em 4 Universidades Portuguesas. Os Laboratórios do Grupo estão localizados nos dois campi da Universidade do Minho, em Braga e em Guimarães, no norte de Portugal.

O grupo 3B´s lidera o European Institute of Excellence on Tissue Engineering and Regenerative Medicine Research, cuja sede (que será também a nova casa do grupo residente 3B´s) se encontra em construção no Avepark (Taipas, Minho). Rui L. Reis será o responsável e o Presidente Executivo deste Instituto que reunirá cerca de 20 grupos Excelência de 13 Países diferentes, incluindo algumas empresas. O Instituto agrupa o trabalho de mais de 350 investigadores, e pretende transformar-se de uma forma sustentada no líder Europeu em investigação neste domínio científico. A empresa Stemmatters do grupo de investigação 3B’s ficará instalada no último piso deste edifício com cerca de 3.600 m2 distribuídos por 4 pisos.

O Grupo de Investigação 3B’s tem como objectivo desenvolver novos materiais que tenham diversas aplicações biomédicas e ambientais. A investigação levada a cabo centra-se no desenvolvimento de novos BIOMATERIAIS poliméricos e compósitos de origem natural e principalmente a partir de recursos renováveis (amido, quitina, quitosano e seus derivados, caseína, soja, algas e outros). Estão a ser estudados vários sistemas BIODEGRADÁVEIS para obter aplicações relacionadas com a fixação/substituição de defeitos ósseos, cimentos ósseos parcialmente degradáveis, sistemas de libertação controlada de fármacos, e scaffolds (suportes tridimensionais para cultura de células) para engenharia de tecidos. As actividades do grupo baseiam-se numa abordagem de investigação segundo a qual os investigadores devem sempre tentar aprender com a natureza de modo a compreender o seu funcionamento e assim poder mimetizá-la através da criação de procedimentos e materiais BIOMIMÉTICOS. Toda a investigação desenvolvida pelo grupo se concentra na interface entre a engenharia, a ciência de materiais, a química, as ciências da vida e a biotecnologia. Trabalham no grupo actualmente 95 investigadores de cerca de 20 nacionalidades, sendo que apenas 4 são docentes da Universidade do Minho, sendo todos os outros suportados por bolsas ou projectos conseguidos em concursos abertos altamente competitivos. Mais informação sobre o grupo 3B´s e todos os seus projectos, bem como sobre o Instituto Europeu de Excelência, pode ser encontrada em www.3bs.uminho.pt.

O Grupo de Investigação 3B’s tem já uma longa experiência no desenvolvimento de suportes a partir de polímeros biodegradáveis de origem natural utilizando uma grande variedade de metodologias de processamento não convencionais. É o grupo no Mundo com mais publicações científicas na área de suportes para engenharia de tecidos e desenvolvimento das respectivas técnicas de processamento. Além disso, Rui L. Reis e o seu grupo foram pioneiros ao propor materiais baseados em amido para aplicações relacionadas com a ortopedia, nomeadamente com a substituição óssea, cimentos ósseos, scaffolds para engenharia de tecidos e suportes para a libertação controlada de uma grande variedade de agentes bioactivos. O grupo está também envolvido no desenvolvimento de novos materiais biodegradáveis e novas estratégias de libertação controlada, utilizando outros materiais de origem natural tais como a caseína, a soja, a fibroína obtida a partir de seda, o colagénio, as algas marinhas, a quitina, em muitos casos combinados com polímeros sintéticos convencionais, biodegradáveis (por exemplo, policaprolactona, ácido poliláctico, etc).

A Unidade de Investigação 3B’s é o grupo português que coordena mais projectos europeus em todas as áreas científicas, sendo ainda o único responsável pela coordenação de uma Rede de Excelência (NoE) em Engenharia de Tecidos no âmbito do Sexto Programa-Quadro da União Europeia (FP6). No momento, o 3B’s gere projectos com um valor total superior a 30 Milhões de Euros, dos quais cerca de 9 Milhões de Euros se destinam à actividade desenvolvida na Universidade do Minho.

Fonte

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Actividades do mês de Janeiro



Começamos por contactar uma funcionária da administração do INL (Instituto Ibérico de Nanotecnologia) a partir do seu contacto no blog oficial, para uma futura entrevista. Durante a conversa via electrónica, reunimos algumas informações para uma eventual ajuda na organização do nosso projecto. Após várias trocas de e-mails, combinamos então uma reunião para dia 28 de Janeiro.

A respectiva funcionária, apesar de nao pertencer à secção da investigação, foi solidária para connosco dando-nos várias dicas de como realizar o documentário, contactos de outros investigadores, etc…
Ainda no mesmo dia, realizamos algumas entrevistas rápidas de rua, com pessoas escolhidas aleatoriamente.

Ao longo do mês fomos também actualizando o nosso blog com as várias notícias sobre o tema.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

NANOSSENSORES detectam sinais de cancro no sangue pela primeira vez!


Pesquisadores da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, construíram nanossensores capazes de detectar biomarcadores de cancro numa amostra real de sangue, um feito que poderá simplificar dramaticamente o diagnóstico de tumores e de outras doenças.

O feito foi possível graças à união dos sensores construídos pela nanotecnologia com os biochips, pequenos laboratórios de análises clínicas que cabem na palma da mão, construídos com a mesma tecnologia usada na fabricação dos processadores de computador.

Nanossensores na prática
Nanossensores detectam sinais de cancro no sangue pela primeira vez
Um filtro captura os biomarcadores que estão sendo procurados, retirando-os do sangue e direcionando-os para o interior de um biochip, onde são instalados os nanossensores.
Para superar o desafio de trazer os nanossensores para a prática, os pesquisadores desenvolveram um novo dispositivo que funciona como um filtro que captura os biomarcadores que estão sendo procurados, retirando-os do sangue e direcionando-os para o interior de um biochip, onde são instalados os nanossensores.

FONTE