sexta-feira, 19 de março de 2010

Trailer do documentário

Aqui fica um breve excerto daquilo que será o nosso documentário. No 3º Período tentaremos essencialmente aprofundar e melhorar o nosso trabalho.

domingo, 14 de março de 2010

Avepark


O Avepark é o parque de ciência e tecnologia de Guimarães, pertencente à Rede Internacional de Parques de Ciência e Tecnologia (IASP), implantado perto da vila das Caldas das Taipas, mais concretamente na freguesia de Barco, no Concelho de Guimarães, Portugal, a cerca de 8 km do centro da cidade.

Os sócios deste parque são:
.: Câmara Municipal de Guimarães - 51 %
.: Associação do Parque de C&T do Porto - 15 %
.: Universidade do Minho - 15 %
.: Associação Industrial do Minho - 15 %
.: Associação Comercial de Guimarães - 4 %

€ 9.061.312 foi o dinheiro investido na construção deste parque.
Este parque foi inaugurado no dia 6 de Setembro de 2008, quando já estava a fase de instalação inicial quase concluída.
Em parceria com a Universidade do Minho, ir-se-á instalar, no âmbito de uma candidatura efectuada à União Europeia, o Instituto Europeu de Engenharia de Tecidos e Medicina Regenerativa, primeiro Centro Europeu de Excelência em território nacional, assim como o Instituto de Nanotecnologias, Nanomodelação e Nanofabricação este ao abrigo de um acordo de cooperação entre as universidades do Minho, de Aveiro e da Nova de Lisboa, e a sua sede permanente será no Avepark.
Será ainda criada a Associação Spinpark, como um centro de incubação de base tecnológica, numa parceria entre a Universidade do Minho, o Avepark e a Associação do Parque de Ciência e Tecnologia do Porto.
O Avepark será ainda, uma das entidades envolvidas num acordo de cooperação entre o estado português e a Universidade do Texas.
Já foi feita a instalação de algumas empresas e prevê-se que, num prazo de 10 a 15 anos, sejam criados 4000 novos empregos, e se instalem 200 empresas.

Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL)

As áreas prioritárias de investigação previstas para o INL são as aplicações da nanotecnologia à qualidade alimentar e do ambiente, à nanomedicina, tanto no que respeita a meios de diagnóstico como de tratamento, e incluem também sistemas de nanoelectrónica.
O novo laboratório conta com um Conselho Científico internacional que integra Heinrich Rohrer, Prémio Nobel da Física 1986 precisamente por trabalhos no domínio da nanotecnologia quando trabalhava nos laboratórios da IBM em Zurique, outros investigadores que dirigem laboratórios em prestigiadas instituições na Alemanha e nos Estados Unidos da América (EUA), nomeadamente no Instituto Max-Plank na Alemanha, no Centro Conjunto de Investigação da União Europeia, no Laboratório Nacional de Brookhaven em Nova Iorque, na University of Southern California e na University of Pennsylvania, e Mihail Roco que na National Science Foundation trabalhou na concepção da Iniciativa Nacional de Nanotecnologia dos EUA, aprovada em 2004.

Na sequência de convites endereçados a três das mais destacadas empresas projectistas internacionais de laboratórios de nanotecnologia, foram aprovadas em 27 de Julho de 2007 as propostas apresentadas por duas delas para Estudos Prévios das instalações e do futuro campus do INL. Estes Estudos Prévios foram desenvolvidos concorrencialmente pelas duas empresas seleccionadas até ao final de 2007, ao que se seguiu a selecção da melhor proposta e a passagem para a fase de desenvolvimento do projecto e preparação do concurso da 1ª empreitada de construção.





No dia 18 de Janeiro de 2008, no âmbito da XXIII Cimeira Luso-Espanhola e depois de concluído o processo de aprovação do estatuto do INL por tratado entre os dois países aprovado nas respectivas assembleias parlamentares, foi assinado em Braga, no próprio terreno das futuras instalações do INL e com a presença do Primeiro Ministro de Portugal, José Sócrates, do Presidente do Governo de Espanha, José Luis Zapatero, e dos vários ministros que integraram as delegações dos dois países na referida Cimeira, o Acordo de Sede entre a República Portuguesa e o INL, o qual veio a ser aprovado pela Assembleia da República em Junho de 2008.

Este acordo estabelece as imunidades e privilégios do Laboratório e das pessoas a ele associadas, enquanto organização científica com enquadramento legislativo internacional. Na altura foi também apresentada publicamente a maqueta das instalações a serem construídas.

No dia 11 de Março de 2008, foi lançado o concurso internacional para a 1ª empreitada de construção do INL, envolvendo demolições, fundações, estrutura, redes enterradas e cobertura. Em Maio de 2008, foram nomeados os membros do Conselho do INL, constituído por três representantes de cada país, e este Conselho nomeou os dirigentes executivos do INL, nomeadamente o Director-Geral e o Director-Geral Adjunto.

Do ponto de vista construtivo as futuras instalações do INL têm exigências técnicas únicas associadas à especificidade e aos requisitos inerentes à actividade laboratorial de nanotecnologia, designadamente em termos de controlo de vibrações e campos electromagnéticos.

Estas exigências têm-se traduzido no dimensionamento de estruturas recorrendo à incorporação de betões de comportamento especial, assim como de armaduras revestidas com epoxi ou de aço inox. No que se refere às exigências impostas à execução das redes de infraestruturas, são utilizados equipamentos electromecânicos, redes de terras e redes de gases com características singulares. Várias técnicas construtivas estão a ser realizadas nesta obra pela primeira vez em Portugal.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Governo investe 17 milhões na Nanotecnologia

Ao que parece Portugal não quer perder a corrida pelo progresso, foi nesse intuito que o Estado decidiu investir no Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia. Trata-se de um apoio de 17 milhões de Euros para a compra de equipamento científico e tecnológico. As verbas vão permitir equipar este futuro centro de investigação com todo o material necessário para o desenvolvimento de projectos de investigação em nanotecnologia e nanociência.
Para mais informações, ver video abaixo:



FONTE

segunda-feira, 8 de março de 2010

Um painel solar 1.000 vezes mais pequeno

Apesar de não ser bem uma nanotecnologia merece destaque no nosso blog.

Aqui está um belo avanço no mundo das energias renováveis. Trata-se de um mini painel solar, 1.000 vezes mais pequeno que o podemos encontrar à venda no mercado neste momento. Desenvolvido pela Universidade do Michigan, este painel mede apenas 2,5×3,5×1 milímetro o que lhe confere uma área de 9mm2!



Com um leque de aplicações muito interessante, este sistema pode também ser equipado com um módulo transformador da energia do movimento. E o melhor disto tudo é que, apesar do reduzido tamanho, este novo sistema integra um controlador (processador ARM Cortex-M3) e uma bateria!

E, apesar do que acontece muitas vezes com estes projectos, parece que já há um produto comercial em desenvolvimento e que irá usufruir deste novo mini painel solar. Cá estamos para ver o que será ;)

FONTE

Nanomáquina molecular encontra e destrói células de cancro

Cientistas desenvolveram uma nanomáquina molecular, dotada de um propulsor acionado por luz, que consegue localizar células cancerosas, liberando sobre elas os medicamentos capazes de destruí-las.

Nanopropulsor

O nanopropulsor acionado por luz é a primeira nanomáquina descrita até o momento que é capaz de operar no interior de uma célula viva. Os primeiros experimentos estão sendo feitos em cultura, mas a pesquisa tem grande interesse para o futuro do combate ao cancro.

Nanomáquinas capazes de carregar e liberar medicamentos em pontos específicos do organismo têm sido objecto de intensas investigações, sendo consideradas a próxima geração das drogas inteligentes.



Drogas inteligentes

Sistemas nanomecânicos para aplicação em medicina devem possuir dois itens básicos: um sistema para acondicionar o medicamento e um sistema de accionamento activado por luz - outros métodos de accionamento podem ser danoso ao organismo.

As chamadas drogas inteligentes utilizam a corrente sanguínea para circular pelo organismo até encontrar as células cancerosas. A identificação do tumor é possível graças a proteínas específicas que as drogas inteligentes têm em sua superfície, que se ligam apenas a moléculas encontradas na superfície dos tumores.

Oscilação induzida por luz

Os cientistas Jeffrey Zink e Fuyu Tamanoi, da Universidade da Califórnia, Estados Unidos, utilizaram nanopartículas de sílica mesoporosa para armazenar os medicamentos, que ficam acondicionados nos milhões de poros das nanopartículas. Como propulsor foi utilizado o azobenzeno, um composto químico que oscila entre duas posições quando exposto à luz.

O funcionamento da nanomáquina foi demonstrada utilizando-se várias células de
cancro humano, incluindo cancro de cólon e cancro do pâncreas.

FONTE

sexta-feira, 5 de março de 2010

Filtro com nanotubos de carbono retém substâncias tóxicas do cigarro


Os nanotubos de carbono permitem a produção de filtros com excelentes capacidades de remoção de nicotina, alcatrão e outros gases existentes no fumo do cigarro.
A descoberta de uma nova propriedade dos nanotubos aconteceu na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, no grupo de pesquisa liderado pelo professor José Maurício Rosolen. Os pesquisadores realizaram experiências com auxílio da espectrometria de massa e infra-vermelho para chegar a aplicação nos filtros.

Filtro para tolueno

A descoberta no Departamento de Química da FFCLRP aconteceu quando a estudante de doutorado Elaine Matsubara testava filtros para tolueno. Como o grupo já domina a técnica de produção dos vários compósitos de nanotubos de carbono, começou a trabalhar inicialmente no desenvolvimento de um filtro para o tolueno.
"Usamos a queima do cigarro porque o professor Luis Alberto Beraldo de Moraes, da FFCLRP, que também faz parte do grupo, estava a estudar a presença de tolueno no fumo do cigarro. Observamos então um fumador, com o filtro normal de um cigarro e com o filtro feito com o compósito", diz o professor. "Para nossa surpresa, um dos compósitos de nanotubo de carbono que estava a ser desenvolvido praticamente extinguiu os sinais da existência dessas substâncias no fumo produzido pelo cigarro".

Segredo intelectual

O pesquisador revela que são diversos os tipos de compósitos de nanotubos de carbono, mas que só um apresentou potencial suficiente para filtrar essas substâncias, cujo nome é mantido em sigilo profissional.
"O que podemos adiantar é que a capacidade de absorção do compósito de nanotubo de carbono que trabalhamos é a sua interacção electrónica com as moléculas presentes nessas substâncias, ou seja, a capacidade das moléculas de ambos se interagirem e de se ligarem", frisa o próprio.

Uso pessoal e industrial

A descoberta pode abrir perspectivas, não só para a área de saúde, mas para toda a indústria que liberta diariamente toneladas de substâncias nocivas no ar. O professor alerta, porém, que o próprio nanotubo de carbono tem certo grau de toxicidade. "No caso do cigarro, por exemplo, a indústria tem que garantir que nenhum tubinho se separe e vá parar á saliva do fumador".

FONTE

Nano-agricultura: efeitos gigantescos sobre o crescimento das plantas



Os Nanotubos: Vantagens e Desvantagens

Os nanotubos de carbono têm divido a comunidade científica ao longo de vários anos. Por um lado são vistos como um dos materiais mais promissores já encontrados pela ciência, com utilizações possíveis que vão desde a electrónica até materiais super-resistentes e ultra leves.
Por outro lado, os seus eventuais efeitos podem ter consequências graves para a saúde humana. Sendo menores do que as células, alguns estudos apontam que estes possuem uma toxicidade potencial que supera largamente a do já quase totalmente banido amianto.

Nanotubos e a produção agrícola.

De acordo com uma pesquisa feita na Universidade do Arkansas, quando se trata de células vegetais (mais especificamente de sementes de tomate) os nanotubos têm efeitos que podem revolucionar a agricultura, aumentando consecutivamente a produção.
Os cientistas descobriram que as sementes de tomate expostas aos nanotubos de carbono de parede única - tubos de carbono cuja parede tem um único átomo de espessura - germinaram mais rapidamente e geraram mudanças muito maiores e mais fortes do que as sementes da mesma família que não passaram pelo tratamento.
Segundo os investigadores, esse efeito de desenvolvimento no crescimento dos vegetais pode representar uma revolução na produção de biomassa, seja de alimentos, seja de vegetais para a produção de biocombustíveis.

Nano-agricultura

A descoberta inaugura o campo da nano-agricultura, a aplicação da nanotecnologia ao cultivo industrial de vegetais.
A análise das sementes indica que os nanotubos de carbono penetram na camada externa mais dura das sementes, eventualmente elevando a capacidade de absorção de água, o que poderia explicar o estímulo e o consecutivo crescimento da planta.
"Os efeitos positivos dos nanotubos de carbono sobre a germinação das sementes poderão ter importância económica muito significativa para a agricultura, a horticultura e para o sector de energia, na produção de biocombustíveis," afirmam os cientistas.

FONTE

Actividades do mês de Fevereiro

Durante o mês de Fevereiro, o grupo trabalhou e "moldou" os vídeos que recolheu durante a ida a Braga, mais concretamente ao INL, para que os mesmos se enquadrem da melhor maneira no documentário.
Contactamos o Dr. Vitor Correlo, investigador do grupo 3B's, para uma visita ao centro de investigação localizado no AvePark e após várias trocas de e-mails, a visita ficou agendada para o mês de Março.
No blog, colocamos também um post bastante interessante sobre o grupo 3B's (entre outros). Explica como surgiu, o seu modo de funcionamento e o seu centro de investigação.