segunda-feira, 8 de março de 2010

Nanomáquina molecular encontra e destrói células de cancro

Cientistas desenvolveram uma nanomáquina molecular, dotada de um propulsor acionado por luz, que consegue localizar células cancerosas, liberando sobre elas os medicamentos capazes de destruí-las.

Nanopropulsor

O nanopropulsor acionado por luz é a primeira nanomáquina descrita até o momento que é capaz de operar no interior de uma célula viva. Os primeiros experimentos estão sendo feitos em cultura, mas a pesquisa tem grande interesse para o futuro do combate ao cancro.

Nanomáquinas capazes de carregar e liberar medicamentos em pontos específicos do organismo têm sido objecto de intensas investigações, sendo consideradas a próxima geração das drogas inteligentes.



Drogas inteligentes

Sistemas nanomecânicos para aplicação em medicina devem possuir dois itens básicos: um sistema para acondicionar o medicamento e um sistema de accionamento activado por luz - outros métodos de accionamento podem ser danoso ao organismo.

As chamadas drogas inteligentes utilizam a corrente sanguínea para circular pelo organismo até encontrar as células cancerosas. A identificação do tumor é possível graças a proteínas específicas que as drogas inteligentes têm em sua superfície, que se ligam apenas a moléculas encontradas na superfície dos tumores.

Oscilação induzida por luz

Os cientistas Jeffrey Zink e Fuyu Tamanoi, da Universidade da Califórnia, Estados Unidos, utilizaram nanopartículas de sílica mesoporosa para armazenar os medicamentos, que ficam acondicionados nos milhões de poros das nanopartículas. Como propulsor foi utilizado o azobenzeno, um composto químico que oscila entre duas posições quando exposto à luz.

O funcionamento da nanomáquina foi demonstrada utilizando-se várias células de
cancro humano, incluindo cancro de cólon e cancro do pâncreas.

FONTE

1 comentário:

  1. O texto é uma tradução e não um post vosso, por isso deveriam ter utilizado essa referência.
    Os links que acrescentaram ao post original melhoram o interesse do artigo.

    ResponderEliminar