domingo, 15 de novembro de 2009
Nanobiotecnologia salva cobaias
Poucos cientistas, ou nenhum, optaria por testes em animais se houvesse a possibilidade de substituir esse que é o método usual - o teste em animais - pelos chamados testes in vitro utilizando culturas de tecidos humanos.
A grande dificuldade que se tem encontrado, é que é complicado cultivar células humanas para que elas formem tecidos complexos,e com reacções semelhantes aos quimicos ao que acontecerá no nosso corpo. Mais um passo importante foi dado nesse sentido pela bióloga Kelly BéruBé, da Universidade de Cardiff, no País de Gales. A bióloga criou uma espécie de micropulmão artificial cultivando células pulmonares humanas na superfície de esferas plásticas que medem meio milímetro de diâmetro cada uma.
O objectivo final da pesquisa é desenvolver um biochip com milhares de micropulmões onde milhares de compostos químicos possam ser testados simultaneamente.
Sendo o pulmão de grande interesse para os cientistas, pois para um produto cosmético ser autorizado pelas autoridades de saúde precisa de passar pelos testes toxicológicos comprovando que eles podem ser inalados de forma segura pela população.
Os micropulmões no chip, quando totalmente desenvolvidos, poderão fornecer resultados toxicológicos mais fiáveis e evitar a morte de milhares de animais, os testes dos efeitos da inalação de uma única dose de um composto químico específico exige tipicamente mais de 200 ratos, enquanto os testes de efeitos crónicos podem representar o sacrifício de mais de 3.000 animais. Com esta descoberta a Bionanotecnologia recebe assim uma grande ovação por parte de todas as associações protectoras dos animais.
FONTE
Etiquetas:
Animais,
biochip,
bionanotecnologia,
Kelly BéruBé,
micropulmões
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Não é que me importe muito com os ratos, mas é um outro pequeno passo rumo ao futuro.
ResponderEliminarAcho que deviamos postar o cronograma.